O melhor amigo
Todos os dias quando venho para o trabalho passo por um mendigo-morador-de-rua (porque nem todo pedinte é sem-teto) que dorme aqui perto.
É certo que quase todo mendigo tem um ou mais cachorros. E que muitas vezes tratam melhor do cão do que de si.
Voltando ao mendigo inicial, na primeira vez que o vi, o benedito cujo dormia sob um velho cobertor tendo ao seu lado um vira-lata bege, de tamanho médio. Detalhe: este também estava sob o cobertor.
(Nessas horas que lamento não ter uma câmera digital ou, pelo menos, um celular com câmera.)
Estavam deitados de costas um para o outro, juntos, cobertos à altura dos braços – leia-se, no caso do cão, as patas dianteiras. Ambos tinhas os braços estendidos à frente parecendo dormir exatamente da mesma maneira, como se um espelho houvesse entre eles.
Também já vi o mendigo dormindo abraçado ao cão, no melhor estilo “de conchinha”, com o cão aos seus pés, sobre suas pernas, apenas ao seu lado...
Há alguns dias, reparei que o cachorro tinha uma das patas traseiras machucadas (um tira de pano fazia as vezes de curativo) e o mendigo o carregava nos ombros.
Na hora do almoço, o mendigo costuma abordar os passantes pedindo dinheiro. Poucas pessoas param para dar-lhe algum, mas muitas reparam no cachorro.
Ontem, vi uma mulher entregar-lhe uma sacola. De dentro saíram dois marmitex (um de arroz e outro de feijão) e um pacote pequeno de ração Pedigree. O mendigo separou um pouquinho de arroz e feijão numa cuia. Depois, pegou uns “grãos” de ração e provou. Com um sorriso, juntou o restante da ração provada e aprovada ao arroz e feijão do cachorro.
É certo que quase todo mendigo tem um ou mais cachorros. E que muitas vezes tratam melhor do cão do que de si.
Voltando ao mendigo inicial, na primeira vez que o vi, o benedito cujo dormia sob um velho cobertor tendo ao seu lado um vira-lata bege, de tamanho médio. Detalhe: este também estava sob o cobertor.
(Nessas horas que lamento não ter uma câmera digital ou, pelo menos, um celular com câmera.)
Estavam deitados de costas um para o outro, juntos, cobertos à altura dos braços – leia-se, no caso do cão, as patas dianteiras. Ambos tinhas os braços estendidos à frente parecendo dormir exatamente da mesma maneira, como se um espelho houvesse entre eles.
Também já vi o mendigo dormindo abraçado ao cão, no melhor estilo “de conchinha”, com o cão aos seus pés, sobre suas pernas, apenas ao seu lado...
Há alguns dias, reparei que o cachorro tinha uma das patas traseiras machucadas (um tira de pano fazia as vezes de curativo) e o mendigo o carregava nos ombros.
Na hora do almoço, o mendigo costuma abordar os passantes pedindo dinheiro. Poucas pessoas param para dar-lhe algum, mas muitas reparam no cachorro.
Ontem, vi uma mulher entregar-lhe uma sacola. De dentro saíram dois marmitex (um de arroz e outro de feijão) e um pacote pequeno de ração Pedigree. O mendigo separou um pouquinho de arroz e feijão numa cuia. Depois, pegou uns “grãos” de ração e provou. Com um sorriso, juntou o restante da ração provada e aprovada ao arroz e feijão do cachorro.
2 Comments:
At 12 de março de 2007 às 12:36, Juliana Marchioretto said…
pois é, os cães são os melhores amigos do homem, sem sombra de dúvida.... história binita essa..
beijo
At 12 de março de 2007 às 16:09, Anônimo said…
Ahhh, que fofo! Acho que eu quero um mendigo, ou um cachorro....
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