Divagando...
Outro dia, Minha Querida e eu conversávamos sobre a educação que queremos dar ao nosso filho. Falávamos sobre valores que recebemos de nossos pais e que queremos retransmitir, tais como solidariedade, honestidade, humildade, etc...
Como todos pais normais, isto é, pais que querem o melhor para os filhos (porque tem "pais?" que os jogam nos rios), esperamos que ele aprenda, por exemplo, que nem sempre ele poderá ter tudo aquilo que ele quer, mas que saiba dar valor àquilo que ele tiver.
Num certo ponto da conversa, falávamos sobre os brinquedos que tivemos – reflexo do dia das crianças se aproximando. Nenhum dos dois teve muuuuuitos, mas mesmo assim tivemos os nossos brinquedos e soubemos dar valor a eles. E até mesmo inventar nossos brinquedos. Eu até me lembrei de uma brincadeira que eu fazia: usando peças de dominó como se fossem carrinhos, eu brincava de corrida de fórmula-1.
Nossos pais não tiveram infância fácil e nem havia tantos brinquedos assim naquela época. Meu pai contava que com uns 8 ou 9 anos já vendia coxinha e entregava jornal pra ajudar em casa, no interior do Paraná. E Minha Querida falou do meu Sogrão...
Meu sogro teve infância pobre também, no interior de São Paulo, com 11 irmãos.
- Uma vez, quando eu tinha uns 7 anos, meu pai tava conversando comigo e – sei lá, não lembro bem – contou que quando ele era criança, morando “no meio do mato”, ele e os irmãos não tinham brinquedos. Então, eles arrumavam chuchu e, com uns palitos espetados no chuchu, eles faziam bonecos, carrinhos e o que mais a imaginação permitisse. E quando ele me contou isso, eu comecei a chorar. Eu dizia “vocês não tinham nenhum brinquedo... não tinham dinheiro pra comprar...”. E ele dizia “mas a gente brincava mesmo assim, tá vendo?”. E eu chorava...
Nossa! Acho que quando eu tinha uns 7 anos, eu não tinha essa sensibilidade toda, não.
Ah, perdi o fio da meada. Aliás, nem sei qual era o objetivo deste post. Estou divagando.
Mas, enfim, esta é a mulher que eu amo.
Como todos pais normais, isto é, pais que querem o melhor para os filhos (porque tem "pais?" que os jogam nos rios), esperamos que ele aprenda, por exemplo, que nem sempre ele poderá ter tudo aquilo que ele quer, mas que saiba dar valor àquilo que ele tiver.
Num certo ponto da conversa, falávamos sobre os brinquedos que tivemos – reflexo do dia das crianças se aproximando. Nenhum dos dois teve muuuuuitos, mas mesmo assim tivemos os nossos brinquedos e soubemos dar valor a eles. E até mesmo inventar nossos brinquedos. Eu até me lembrei de uma brincadeira que eu fazia: usando peças de dominó como se fossem carrinhos, eu brincava de corrida de fórmula-1.
Nossos pais não tiveram infância fácil e nem havia tantos brinquedos assim naquela época. Meu pai contava que com uns 8 ou 9 anos já vendia coxinha e entregava jornal pra ajudar em casa, no interior do Paraná. E Minha Querida falou do meu Sogrão...
Meu sogro teve infância pobre também, no interior de São Paulo, com 11 irmãos.
- Uma vez, quando eu tinha uns 7 anos, meu pai tava conversando comigo e – sei lá, não lembro bem – contou que quando ele era criança, morando “no meio do mato”, ele e os irmãos não tinham brinquedos. Então, eles arrumavam chuchu e, com uns palitos espetados no chuchu, eles faziam bonecos, carrinhos e o que mais a imaginação permitisse. E quando ele me contou isso, eu comecei a chorar. Eu dizia “vocês não tinham nenhum brinquedo... não tinham dinheiro pra comprar...”. E ele dizia “mas a gente brincava mesmo assim, tá vendo?”. E eu chorava...
Nossa! Acho que quando eu tinha uns 7 anos, eu não tinha essa sensibilidade toda, não.
Ah, perdi o fio da meada. Aliás, nem sei qual era o objetivo deste post. Estou divagando.
Mas, enfim, esta é a mulher que eu amo.
Marcadores: Causos, Crianças, Eu, Grávido, Minha Querida
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