Yo no creo em brujas, pero...

Minha Querida voltou a trabalhar hoje, depois de quatro meses de licença-maternidade, um mês de férias e 10 dias de licença médica por ter fraturado do dedinho do pé esquerdo numa topada com o pé da cama.

E como eu entrei em férias de 10 dias, vou ficar com o bebê. (Antes que me perguntem... juro, eu só tiro 30 dias de férias por período aquisitivo de 12 meses). O primeiro dia foi tranquilo. Troco fraldas, dou mamadeira (ele que não pega muito...), dou banho, faço dormir, canto, danço e mostro a língua. E hoje de manhã aproveitei o solzinho pra dar uma volta com ele até a esquina. Inclusive, ao sair entrei minha vizinha de andar...

Não sei se vocês se lembram deste post aqui onde eu disse que as mulheres do andar em que moramos ficaram todas grávidas num intervalo de um ano e um mês mais ou menos. (Também voltei a tocar no assunto neste outro post aqui, reti-ratificando a informação).

Voltando ao assunto, reparei que esta vizinha mancava...

- Já ficou bom o pé da tua Querida?
- Ficou. Ela até voltou a trabalhar hoje.
- Dá uma olhada no meu pé. Eu tava com minha filha no colo ontem à noite num restaurante e ela bateu a mão num quadro. O quadro caiu bem no meu dedão. Quebrei o dedo...

Se eu não estivesse vendo o curativo de esparadrapo no pé dela, eu não acreditaria.

As outras duas vizinhas que se cuidem...

O parto

Eu não acompanhei “in loco” o parto do Digão. (Por falar nisso, a Anna V. do Terapia Zero, fez um post sobre “Homens na sala de parto”, com comentários interessantes.)

Minha Querida e eu conversamos bastante e chegamos juntos à conclusão que seria melhor eu não ir à sala de parto. Achamos que a obstetra (na hora foi o anestesista) teria mais "jeito" para acalmá-la. Ela também dizia que ficaria mais tranquila se não tivesse que se preocupar comigo também (hehehe!). De fato, acho que eu ficaria (como fiquei) um tanto ansioso. E para quem depende significativamente de leitura labial (eu), uma sala cheia de pessoas com máscara faria se sentir mais inútil. Além daquela história de sangue, cheiro de carne queimada, etc.

Portanto, não entrei. Ficamos numa sala de espera, eu, Mamãe e minha Sogra. É uma expectativa gostosa. Ansiedade, mas sem nervosismo. Quando surgiu na TV a vinheta do Hospital anunciando o nascimento e mostrando um breve vídeo do bebê, nu, agitando os braços e as pernas (mas sem chorar), corri pra fotografar, filmar... Fiquei arrepiado e chorei. Mamãe também e até a Sogra, que não costuma demonstrar muito suas emoções, chorou.

Em seguida fui à recepção do Centro Obstétrico saber se estava tudo bem com Minha Querida. E, graças a Deus, estava tudo muito bem.

Assim, deu tudo certo e creio que não foi menos emocionante do que se eu tivesse acompanhado o parto.

Mas se fosse parto normal eu estaria lá, com certeza.

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Em tempo (ou não): A Anna V., também tornou-se oficialmente mamãe recentemente. Ou melhor, há três meses. (Pois é, este blog está atrasaaaado). Ou seja, quase um mês após o nascimento do Digão, veio à luz uma linda garotinha chamada “Mathilde” (corre lá pra ver que linda!).

Então, mais uma vez: parabéns pra elas!

Digão nasceu

Com atraso, informo aos meus queridos leitores que meu filhote nasceu no último dia 11, pesando 3,170 kg e medindo 49 cm.
O atraso se deve, além da correria normal que um evento como esse desencadeia e da minha licença paternidade (é difícil arrumar tempo pra acessar a internet de casa), ao fato de que tivemos que ficar dois dias a mais que o previsto no hospital para que o bebê tomasse o famigerado "banho de luz" devido à icterícia.
E agora ele que já estava bem está ainda melhor, graças a Deus.

Indescritível a emoção de ser pai.

A todos que acompanharam e acompanham estas mal traçadas linhas, os posts com os ultrassons, a expectativa da vinda do nosso bebê e torceram para que desse tudo certinho, o nosso "muito obrigado" e uma fotinho dele.

Tá chegando...

Na semana passada fomos fazer um ultrassom de Perfil Biofetal - no qual nosso filhote (imaginar a voz de Carlos Imperial) obteve... nota... déizch!... nota déizch!
A médica disse que este exame era simples e rápido demais e, portanto, ia brincar um pouquinho. Daí ganhamos 4 imagens em 4D, de grátis!

Médica: - Ih, ele tá dormindo com a mão no rosto. (foto 1) Tira a mão daí, menino! (dá uma sacodida no ultrassom). Olha lá, fechou a mão (foto 2). Vamos se mexer mais um pouquinho? (outra sacodida). Agora dá pra ver... (foto3). Um pouquinho mais (mais uma sacodidinha)...
Eu: Doutora, acho que ele não gostou. Olha o bico de bravo dele (foto 4).



38 semanas. Aproximadamente 3,4 Kg.

Ultrassom 3D

Como eu prometi (e com grande atraso) posto algumas imagens do ultrassom 3D do meu filho. O ultrassom foi feito na 28ª semana de gestação e, segundo o médico, a posição que o bebê se encontrava (inclusive se mexendo bastante) não permitiu que as imagens ficassem perfeitas. Mesmo assim dá pra visualizá-las bem.

Primeiro temos uma imagem de US tradicional, de perfil:




Nas imagens 3D, basta se concentrar um pouquinho que elas aparecem mais nítidas.

Nesta aqui ele parece estar fazendo um sinal de "positivo":




Que bonitinho...




Ai que preguiça!




Nesta semana que passou, a 35ª semana de gestação, foi feito mais um US. Desta vez foi um US obstétrico simples, sem nenhuma imagem muito interessante pra eu postar aqui, mas de onde concluiu-se que o comprimento e o peso estimado foram respectivamente 45 cm e 2.496 g. E "boa vitalidade por ocasião do exame" também, graças a Deus.

Divagando...

Outro dia, Minha Querida e eu conversávamos sobre a educação que queremos dar ao nosso filho. Falávamos sobre valores que recebemos de nossos pais e que queremos retransmitir, tais como solidariedade, honestidade, humildade, etc...

Como todos pais normais, isto é, pais que querem o melhor para os filhos (porque tem "pais?" que os jogam nos rios), esperamos que ele aprenda, por exemplo, que nem sempre ele poderá ter tudo aquilo que ele quer, mas que saiba dar valor àquilo que ele tiver.

Num certo ponto da conversa, falávamos sobre os brinquedos que tivemos – reflexo do dia das crianças se aproximando. Nenhum dos dois teve muuuuuitos, mas mesmo assim tivemos os nossos brinquedos e soubemos dar valor a eles. E até mesmo inventar nossos brinquedos. Eu até me lembrei de uma brincadeira que eu fazia: usando peças de dominó como se fossem carrinhos, eu brincava de corrida de fórmula-1.

Nossos pais não tiveram infância fácil e nem havia tantos brinquedos assim naquela época. Meu pai contava que com uns 8 ou 9 anos já vendia coxinha e entregava jornal pra ajudar em casa, no interior do Paraná. E Minha Querida falou do meu Sogrão...

Meu sogro teve infância pobre também, no interior de São Paulo, com 11 irmãos.

- Uma vez, quando eu tinha uns 7 anos, meu pai tava conversando comigo e – sei lá, não lembro bem – contou que quando ele era criança, morando “no meio do mato”, ele e os irmãos não tinham brinquedos. Então, eles arrumavam chuchu e, com uns palitos espetados no chuchu, eles faziam bonecos, carrinhos e o que mais a imaginação permitisse. E quando ele me contou isso, eu comecei a chorar. Eu dizia “vocês não tinham nenhum brinquedo... não tinham dinheiro pra comprar...”. E ele dizia “mas a gente brincava mesmo assim, tá vendo?”. E eu chorava...

Nossa! Acho que quando eu tinha uns 7 anos, eu não tinha essa sensibilidade toda, não.

Ah, perdi o fio da meada. Aliás, nem sei qual era o objetivo deste post. Estou divagando.

Mas, enfim, esta é a mulher que eu amo.

Perfeito!

No sábado, recebemos a visita da Tia Di e Tio Mau-Mau (não, ele não é DJ) que nos trouxeram um ótima notícia: a cegonha passou por lá e eles estão grávidos também!
Minha Querida e eu ficamos muito, mas muito felizes!

Portanto, meu filho terá mais um priminho - ou priminha - além do Pê e do Lu.

E, certamente, a Série "Essas Crianças" mais histórias, e o Corinthians mais um(a) torcedor(a) - provavelmente, apesar do Mau ser palmeirense.

Aliás, o médico que fez o primeiro ultrassom deles, naquele momento em que se ouve os batimentos cardíacos do bebê, soltou essa:
- Ouçam só os batimentos dele... Ó... Timão-Timão-Timão-Timão...

No domingo fui visitar a Mãe na casa da Mana e pude matar a saudade de todos.

Para fechar o fim de semana perfeito só faltava o Corinthians vencer o Santos.
Pronto! Foi mesmo um fim de semana perfeito.

Empatou

Neste post aqui, eu disse que minhas duas das minhas vizinhas deram à luz meninas (aliás, ninguém me disse se o correto é assim ou se é "luz às meninas"). E que uma terceira esperava uma menina também - para outubro.

Como disse o Bonilha na ocasião, meu filho iria crescer num ambiente bastante favorável (hehehe!). Pois bem, i-ri-a.

Minha Querida encontrou esta vizinha recentemente que comentou estar numa tremenda correria. Motivo: depois de dois ultrassons em que os médicos afirmaram ser menina o bebê vindouro, um terceiro ultrassom mostrou tratar-se de um engano. O bebê que nascerá em outubro é um menino.

US Morfológico (2)

Ontem, fizemos o segundo ultrassom morfológico do nosso bebê.

Mais uma vez, graças a Deus, "O exame morfológico foi considerado satisfatório para a atual idade gestacional".

Agora, respondendo a pergunta que mais ouvi nos últimos meses:

- É menino ou menina, doutor?
- Ah, isso eu só vou falar no final, pra dar um suspense...

O médico tenta visualizar o fêmur do bebê e...

- Ah, já vi, doutor!
- Tá fácil também, né? Olha a pistolinha dele.




Clique aqui para (re)ver uma foto do primeiro ultrassom morfológico.

A culpa é da cegonha

No final do ano passado, uma vizinha nossa deu à luz uma menina (ou seria deu luz a uma menina? Alguém sabe me dizer?). Ontem, outra vizinha nossa também teve uma menina. E, há pouco tempo, ficamos sabendo pela empregada desta última vizinha, que uma terceira vizinha também terá uma menina em... em... bem, não sei exatamente quando, mas virá antes do nosso bebê.

Detalhe: as três vizinhas moram no mesmo andar que eu, num prédio onde há quatro apartamentos por andar. Ou seja, o andar inteiro está/estava grávido. Em todos os casos é/foi a primeira gravidez das mamães.

E, se nosso bebê for uma menina também, a cegonha que por lá passou deverá ser responsabilizada por um eventual desabamento do prédio ou enlouquecimento dos pais. Aff...

US Morfológico (1)

Graças a Deus, "O exame morfológico foi considerado satisfatório para a atual idade gestacional."

E, Tia Di, ainda não dá pra saber o sexo do bebê.

Mas eu disse "quem é Corinthiano levanta a mão". E olha lá o bracinho dele(a) - hehehe.

E a bobeira do papai vai aumentando...

Agenda - 04/06/07

11:30 hs - Ultrassom morfológico

A novidade

Depois que a médica nos informou que estava tudo bem (post de 11/05/07), resolvemos contar às nossas famílias a grande novidade.

Assim, no sábado seguinte à consulta fomos a um rodízio de pizza, Sogrão, Sogra, Madrinha, Di, Mau-Mau (meu cunhado, não o DJ), Minha Querida e eu.

Eu: - Peraí, vamos deixar o vermelho um pouco...
Sogrão: - Não. Deixa verde se não a pizza não passa.
Eu: - Só um pouco. É que eu quero contar uma novidade e...
Sogrão: - Tá bom. Mas deixa verde pra passar a pizza.
Eu: - Peraí. Eu tenho uma novidade pra contar... Estamos grávidos!
Sogrão: - Hã?
Sogra: -... (boquiaberta)
Madrinha e Di: - Êêêêêêê!!!
Mau-Mau: - Sério? (rindo)
Sogrão: - Ah, é brincadeira sua...
Sogra: - É pegadinha...
Minha Querida: - É! É pegadinha do malandro...
Eu: - É sério! Dá um sorriso aí, pô!

Todo mundo rindo e a Sogra e o Sogrão boquiabertos, não acreditando.
Foi muito engraçado.

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No dia seguinte fomos num churras na casa de uma tia e aproveitamos que uma grande parte da minha família lá estaria pra contar. Como a minha família é maior, fica esparramada pela casa e todo mundo fala ao mesmo tempo, logo vi que não daria pra contar a todos de uma só vez. Então, aproveitei um momento em que as mulheres (Mãe, Mana, tias, sogra da Mana...) estavam tagarelando na sala e coloquei na TV as fotos da noite anterior.

- Ó, a gente foi comer pizza ontem – e apontei o povo na foto. Bom, eu aproveitei a ocasião que tava a família toda reunida pra contar a novidade.
- Mas que novidade é essa?
- Nós estamos grávidos!

A sala virou uma bagunça – mamãe até chorou de emoção. Atraídos pela barulheira, os tios que estavam no quintal vieram ver o que estava acontecendo. De repente surge o Cunhado:

- Putz, que susto! Pensei que era minha mulher que estivesse grávida de novo. Graças a Deus!

Uma injustiça, pois meus sobrinhos são dois anjinhos – hehehe.

Torcendo

Tem uma cena na fita do meu casamento que mostra um momento em que eu converso com dois amigos do meu pai e meu sogro. Os três, palmeirenses, estão me provocando dizendo que terei um filho palmeirense. E eu digo, brincando também:

- Ah, eu duvido! Na verdade, meu filho vai poder torcer pro time que ele quiser... desde que seja o Corinthians.

Ultimamente, por motivos óbvios, eu tenho ouvido muitas provocações desse tipo. Que terei um filho palmeirense, são paulino... (Por que ninguém diz que será santista? – hehehe).

Sei que esse tipo de brincadeira faz parte. Por mais Corinthiano que eu seja, realmente, não ligo. (Inclusive já brinquei também com amigos e primos "grávidos".) E não me preocupo. Não só porque eu encaro esse tipo de "rivalidade" de forma saudável.

É que mesmo sendo palmeirense a família da Minha Querida e quase todos os meus primos serem são-paulinos - mais alguns amigos "rivais"- basta ver os dois posts anteriores. Mesmo com a ausência do meu Pai pra ensinar o neto(a) a cantar "Timão-ê-ô!" – como ensinava ao Pê e ao Lu – ainda tenho a Mana e o Cunhado (altas aventuras nos estádios, hein, parceiro?). E também a Di, cunhada da Minha Querida, Corinthiana fanática. Além de amigos Gaviões.

Se nada disso adiantar, certamente minha Mãe dará um jeito na situação.

É só ver o Lu:

- Lu, pra que time você torce?
- Pro Corinthians e pra Lusa.


"Você faz parte de uma grande família
Que muito pode se orgulhar
É a família unida e muito amiga
Da Portuguesa querida"

A primeira ficha

A mensagem que chegou no celular dela informava que o resultado já estava disponível para consulta pela internet. Porco incidência, digo, por coincidência, nosso computador deu pau no dia anterior e estávamos sem internet em casa. Era sábado, tínhamos um aniversário pra ir e, acho, não teria nenhuma lan no caminho. Portanto, teríamos que esperar até segunda-feira.

No caminho para o aniversário – do meu sobrinho, Lu – eu tive uma idéia. Paramos no Mac, tomamos um café e aproveitamos pra usar a internet.

A página demorou uma eternidade para carregar, mas, enfim, o resultado surgiu.

- É isso mesmo?
- É! – eu ria.
- Peraí, deixa eu ver direito...
- É isso mesmo... Olhaí... – eu ria.
- Quer dizer então...
- É!

Seguimos para o aniversário contentes, mas sem falar muito no assunto. Curtimos a festinha como se nada tivesse acontecido. No decorrer da semana também pouco se falou no assunto. Até a sexta, quando passamos no consultório.

- Vamos ver se está tudo bem... Já estou vendo... Assim que o computador terminar de salvar o anterior, vai aparecer na TV pra vocês verem... Vem ver aqui, Camilo...

Na tela, um... um... como vou descrever?... bem, a imagem pulsava.

- Está tudo bem, no lugar certo, tem 8,9mm e isso que você vê são batimentos cardíacos e...

Ela falou em saco gestacional e outras coisas, mas eu não conseguia prestar atenção.
Só sorria, arrepiado, os olhos marejados... E olhava aquilo ali pulsando.

Plim!!! Caiu a primeira ficha. Não sei bem dizer o que pensei , mas naquele momento eu percebi que aquilo que eu já sabia era muito sério, porém lindo, muito lindo.

E que eu vou ser PAI. Mesmo.

Viram? Já tô começando a ficar bobo.
Ainda estou aceitando sugestão de marcador(es) para estes posts.

Hora certa

Meu pai sempre me dizia que tudo tem a sua hora, que as coisas acontecem na hora certa e tals. Pensando nisso, eu sempre tento não esquentar muito a cabeça quando eu quero algo.
Mas ele também dizia que a gente deve procurar saber qual a hora certa pra fazer as coisas acontecerem. Portanto, eu não deixo de fazer planos mirando a tal hora certa.

Eu tinha escrito alguns exemplos pra ilustrar o parágrafo acima, mas este post estava ficando muito auto-ajuda. E não era essa a minha intenção.

Ocorre que eu simplesmente não conseguia organizar minhas idéias pra descrever o que estou sentindo nas últimas semanas. O fato é que aconteceu, ou melhor, está acontecendo algo que queríamos muito, que planejamos e que, se Deus quiser, está vindo na hora certa.

Se você ainda não adivinhou... EU VOU SER PAI.

Por enquanto é só. Mais sobre o assunto nos próximos posts.
Aliás, não liguem se eu ficar mais abobado do que já sou nos próximos meses.

Em tempo: que marcador(es) devo usar agora?