TUDOJUNTOMESMO II

A saga continua...

terça-feira, abril 22, 2008

Lave-me, por favor!

Meu primeiro carro foi um Fusca. Comprei com a ajuda do meu pai quando eu tinha 19 anos. Era um Fusquinha apenas 2 anos mais novo que eu.
Um ano depois eu troquei o Fusca por uma Brasília 77 (3 anos mais nova, digo, menos velha que aquele). Estes dois carros eu tentava manter sempre limpos lavando-os eu mesmo com certa frequência.
Depois de vender a Brasília, comprei um Gol batedeira 82 e, ah!, cansei de lavar o carro. Quando tava muito sujo eu levava no posto de gasolina pra lavar - era mais barato que no lava-rápido. Só raramente eu o lavava.
Acontecia, então, que vez ou outra alguém "escrevesse" no vidro do carro. Sabe, quando escrevem com o dedo na poeira do vidro?
Algumas vezes escreviam o nome, faziam desenhos, corações... E também escreviam os manjados "lave-me, por favor" e variações.
Eu não ligava e até respondia a alguns.
Certa vez respondi a um "lave-me, por favor" escrevendo antes um "não" e após um "amo minha terra". Em outra ocasião respondi "amanhã eu lavo...".

No condomínio em que moro tem um Uno que está parado há uns quatro ou cinco meses. Inclusive os pneus estão murchando (um já murchou totalmente). E, apesar de a garagem ser coberta e fechada, depois de tanto tempo parado é claro que o carro está coberto por uma notável camada de poeira.
Há algumas semanas alguém "escreveu" no capô do carro um "wash me!". Eu não resisti e acabei deixando no vidro de trás o meu recado também, mas sem "mandar" o dono lavar o carro. Escrevi "Ao pó retornarás!". Minha Querida estava comigo e primeiramente me deu uma bronca por escrever no carro dos outros. Mas depois achou engraçado e riu muito.

Dois dias depois estava lá no vidro do motorista: "Cuide da sua vida! Obs: pra quem não tem o que fazer."

Pensei em responder "o Ministério da Saúde adverte: ácaro e mau-humor fazem mal à saúde". Ou "Procura-se Senso de Humor. Não tratar com o dono do Uno". Ou algo assim.

Por fim, achei melhor seguir o exemplo do cara do "wash me" e apaguei o recado. Tiramos o time de campo.

Já o certificado de mau-humorado segue lá, no vidro do motorista, à vista de todos os condôminos.

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terça-feira, abril 15, 2008

Quem foi melhor?



Quando vi essa peça pela primeira vez, pensei com meus botões: o que tem na cabeça um publicitário que cria uma campanha para a mais famosa marca de refrigerantes do mundo, onde o mote de tal campanha é “Quem foi melhor? Maradona ou Biro-Biro?”???

É certo que tudo o que cerca o Corinthians e seu Povo gera uma grande expectativa de retorno (money, din-din, bufunfa) em se tratando de marketing. Creio que foi pensando que os Corinthianos entrariam na brincadeira e passariam a beber Coca só pra votar no Biro (e os anti-corinthianos, obviamente, votariam no Maradona) que lançaram essa campanha.

Mas...

O mote da campanha é um sacrilégio!!!

Antônio José da Silva Filho, o Biro-Biro, é um dos deuses da raça, eternamente em nossos corações alvinegros.

Maradona é apenas um deus argentino.


Em tempo 1: algo me diz que essa brincadeira não vai pegar. Primeiro porque brasileiro gosta de participar de coisas que dêem prêmios. (Vai ter prêmio?) Segundo porque a Coca não patrocina o Corinthians – caso contrário o Corinthiano participaria mais. E terceiro porque, como disse acima, é um sacrilégio!

Em tempo 2: se em 82 tivéssemos Biro-Biro no lugar de Toninho “por aqui Paolo Rossi” Cerezo (como diz o Randall) e Wladimir no lugar de Junior...

Em tempo 3: por falar em marketing, também não gostei da tal camisa roxa. Corinthians é preto e branco! (O vermelho no escudo – e só no escudo - é sagrado).

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quinta-feira, abril 10, 2008

O parto


Eu não acompanhei “in loco” o parto do Digão. (Por falar nisso, a Anna V. do Terapia Zero, fez um post sobre “Homens na sala de parto”, com comentários interessantes.)

Minha Querida e eu conversamos bastante e chegamos juntos à conclusão que seria melhor eu não ir à sala de parto. Achamos que a obstetra (na hora foi o anestesista) teria mais "jeito" para acalmá-la. Ela também dizia que ficaria mais tranquila se não tivesse que se preocupar comigo também (hehehe!). De fato, acho que eu ficaria (como fiquei) um tanto ansioso. E para quem depende significativamente de leitura labial (eu), uma sala cheia de pessoas com máscara faria se sentir mais inútil. Além daquela história de sangue, cheiro de carne queimada, etc.

Portanto, não entrei. Ficamos numa sala de espera, eu, Mamãe e minha Sogra. É uma expectativa gostosa. Ansiedade, mas sem nervosismo. Quando surgiu na TV a vinheta do Hospital anunciando o nascimento e mostrando um breve vídeo do bebê, nu, agitando os braços e as pernas (mas sem chorar), corri pra fotografar, filmar... Fiquei arrepiado e chorei. Mamãe também e até a Sogra, que não costuma demonstrar muito suas emoções, chorou.

Em seguida fui à recepção do Centro Obstétrico saber se estava tudo bem com Minha Querida. E, graças a Deus, estava tudo muito bem.

Assim, deu tudo certo e creio que não foi menos emocionante do que se eu tivesse acompanhado o parto.

Mas se fosse parto normal eu estaria lá, com certeza.

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Em tempo (ou não): A Anna V., também tornou-se oficialmente mamãe recentemente. Ou melhor, há três meses. (Pois é, este blog está atrasaaaado). Ou seja, quase um mês após o nascimento do Digão, veio à luz uma linda garotinha chamada “Mathilde” (corre pra ver que linda!).

Então, mais uma vez: parabéns pra elas!

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terça-feira, abril 08, 2008

Voltando...

O bom filho à casa torna. Ou seria o bom pai?
Afinal, o blogueiro é o pai do blog, né não?

Bom, depois de uma longa ausência, estou de volta.
E vou tentar voltar mesmo a postar com a conhecida (ir)regularidade.

Vou contar um pouco das peripécias do papai de primeira viagem aqui (não é mole, não!). Mas adianto que tá tudo bem. Tivemos um pequenos probleminhas (infecção urinária do Digão, por exemplo), mas tá tudo bem.

Uma boa notícia é que nasceu a Gi, a priminha do Digão, filha da Tia Di e meu cunhado Mauri (quanto i!). E é linda, a cara do tio (hehehe!).

E é claro que eu também vou falar de outras coisas. Afinal, este blog é pra gente falar de TUDOJUNTOMESMO.

(Em tempo: fico feliz em saber que algumas pessoas ainda passam por aqui mesmo com o repentino abandono deste humilde blogueiro a este espaço. Agradecimento especial: Viviane Pires. Valeu, Vi!)

Té +!

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