TUDOJUNTOMESMO II

A saga continua...

quinta-feira, novembro 29, 2007

" Ser CORINTHIANO é decidir que todo ano a gente vai sofrer"

Foi durante os anos sombrios de fila que Gilberto Gil imortalizou a frase acima, com a qual todo Corinthiano se identifica, pois é isso mesmo.

E haja sofrimento, amigo!

O jogo de ontem contra o Eurico da Gama mostrou exatamente o que é o Corinthians: raça, luta, sofrimento, paixão (viu a torcida?)...

Mas o Corinthians também é bom futebol e luta por títulos – ainda que isso não seja o mais importante, pois "ser Corinthiano é ir além de ser ou não ser o primeiro" (Toquinho). E isso o time não tem mostrado.

Apesar de mostrar luta para fugir do inferno.

Ao fim do primeiro tempo eu aplaudi o time, o espírito de luta, a raça do time e o bom futebol (melhorou, melhorou...) apresentado. Mas não pude deixar de me lembrar que "quem não faz, toma" e torcer muito pro nosso gol sair logo. Não deu. os deuses do futebol não perdoam: "quem não faz, toma". Fatalmente.

E o Nelsinho também fez a sua lambança tirando o incansável Carlos Alberto, um dos melhores do time.

E ficam algumas perguntas como: quem (ou o que) é Amaral? Quem é Héverton? Porque todo perna-de-pau que pensa que é craque usa munhequeira? Porra, eu odeio jogador de futebol que usa munhequeira. Vai jogar tênis, porra!

Mas vamos vencer o Grêmio no domingo, em Porto Alegre. Porque "SER CORINTHIANO É TER A FÉ POR PRINCÍPIO, A CRENÇA POR BASE E O DEVOTAMENTO POR FIM".

Ah, não posso me esquecer:
SEGUNDA DIVISÃO É O CARÁLEO!!!
AQUI É CORINTHIANS, PORRA!

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sábado, novembro 24, 2007

O poeta e o taberneiro

"Outra história que recordo com emoção é a do poeta andaluz Pedro Garfias, que foi parar no desterro no castelo de um lorde da Escócia. No castelo estava sempre só, e Garfias, andaluz inquieto, ia todo dia à taberna do condado e silenciosamente, pois não falava inglês, mas apenas um espanhol gitano que eu mesmo não entendia, bebia melancolicamente sua solitária cerveja. O mudo freguês chamou a atenção do taberneiro. Certa noite, já quando todos os freqüentadores tinham ido embora, o taberneiro rogou que ele ficasse e continuaram bebendo em silêncio junto ao fogo da lareira, que crepitava e falava pelos dois.

Tornou-se um rito este convite. Cada noite Garfias era acolhido pelo taberneiro solitário como ele, sem mulher e sem família. Pouco a pouco suas línguas se soltaram. Garfias contava-lhe toda a guerra da Espanha com interjeições, com juramentos, com imprecações muito andaluzas. O taberneiro escutava-o em silêncio religioso sem entender naturalmente uma só palavra.

Por sua vez o taberneiro começou a contar suas desventuras, provavelmente a história de sua mulher que o abandonou, provavelmente a proeza dos filhos cujos retratos de uniforme militar adornavam a chaminé. Digo provavelmente porque, durante os longos meses que duraram estas estranhas conversas, Garfias tampouco entendeu uma palavra.

No entanto, a amizade dos dois homens solitários que falavam apaixonadamente cada um de seus assuntos e em seu idioma, inacessível para o outro, foi aumentando. E os encontros a cada noite e a conversa até o amanhecer converteram-se numa necessidade para ambos.

Quando Garfias teve que partir para o México despediram-se bebendo e falando, abraçando-se e chorando. A emoção que os unia tão profundamente era a separação de suas solidões.

– Pedro - disse muitas vezes ao poeta - que acha que ele lhe contava?

– Nunca entendi uma só palavra, Pablo, mas quando eu o escutava tive sempre a sensação, a certeza de compreendê-lo. E quando eu falava estava certo de que ele também me compreendia.”

Trecho de "Um general e um poeta", extraído de "Confesso que Vivi", livro de memórias do poeta chileno Pablo Neruda (Círculo do Livro* – São Paulo, pág. 151)

* Na edição publicada pelo Círculo do Livro sob licença da Difel Difusão Editorial S.A. não encontrei a indicação do ano de publicação. No entanto, creio que seja 1978 ou 1979. Primeiro porque encontrei na internet a indicação de que a edição da Difel data de 1978; segundo porque encontrei dentro do livro que está comigo - edição do Círculo, que peguei na biblioteca do trabalho – um volante do teste 475 da Loteria Esportiva apurado nos dias 29 e 30/12/79.

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sábado, novembro 17, 2007

Ultrassom 3D

Como eu prometi (e com grande atraso) posto algumas imagens do ultrassom 3D do meu filho. O ultrassom foi feito na 28ª semana de gestação e, segundo o médico, a posição que o bebê se encontrava (inclusive se mexendo bastante) não permitiu que as imagens ficassem perfeitas. Mesmo assim dá pra visualizá-las bem.

Primeiro temos uma imagem de US tradicional, de perfil:




Nas imagens 3D, basta se concentrar um pouquinho que elas aparecem mais nítidas.

Nesta aqui ele parece estar fazendo um sinal de "positivo":




Que bonitinho...




Ai que preguiça!




Nesta semana que passou, a 35ª semana de gestação, foi feito mais um US. Desta vez foi um US obstétrico simples, sem nenhuma imagem muito interessante pra eu postar aqui, mas de onde concluiu-se que o comprimento e o peso estimado foram respectivamente 45 cm e 2.496 g. E "boa vitalidade por ocasião do exame" também, graças a Deus.

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terça-feira, novembro 13, 2007

Da série "Dos Outros" - A Vingança do Miúra Canarinho

Inicio uma nova série. "Dos Outros" são posts... dos outros.
Pra começar, vai segue um texto de um dos melhores contadores de histórias da blogosfera: o professor Simas.

E eu pergunto: o melhor do Brasil é mesmo o brasileiro?


A VINGANÇA DO MIÚRA CANARINHO

"Ontem matei uma velha curiosidade sobre a copa do mundo de 1982, aquela em que o escrete foi eliminado pela Itália no trágico jogo do estádio Sarriá. (...)

Mas não foi sobre os jogos que conversei com a testemunha. Finalmente confirmei uma história que o falecido e grande botafoguense Sandro Moreira relatou numa crônica antológica no Jornal do Brasil (...)

Acontece que Sevilha foi a sede do Brasil na primeira fase da copa. Num dia sem jogo, grande parte da torcida brasileira lotou a Plaza de Toros sevilhana para uma noite de gala protagonizada por famosos matadores. (...)

Os espanhóis, fanáticos pela tauromaquia, começaram a perceber que a coisa não ia dar certo quando viram uma arena repleta de torcedores com camisas amarelas, bandeiras, surdos, tamborins, cornetas e o cacete. (...)"

Clique aqui para ler o texto na íntegra.


E não se esqueça de comentar lá e cá. Principalmente cá.

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domingo, novembro 11, 2007

Em tempo: sem tempo

Ando com dificuldade de postar algo aqui. No trabalho o WebSense voltou a funcionar e me impede de acessar certos sites, inclusive o blogger.

Mas em breve vou dar um jeito nisto aqui. Aliás, há tempos que estou pra postar uma foto do ultrassom 3D do meu filho.

Bom, vou ali na sogra bater um rango (hehehe!) e depois volto pra ver o Corinthians vencer o Goiás.

Bom domingo.

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