TUDOJUNTOMESMO II

A saga continua...

terça-feira, dezembro 26, 2006

Da série "Essas Crianças"

Hoje a série tem dois causos:

Lu e o Papai Noel adivinho

Meu sobrinho Lu, 5, fez uma listinha de possíveis presentes que ele gostaria de ganhar do Papai Noel. Na noite de Natal, logo após a meia-noite, o Lu chegou na sala carregando o seu presente que Papai Noel deixara no seu quarto. E ao abrir, percebeu que o presente não constava da lista (Papai Noel providenciara antes). Era um carrinho com controle remoto.

- Olha! Mas era exatamente o que eu queria ganhar! Eu que não tinha percebido ainda. O Papai Noel adivinhou.


Gracinha e o moço grande

Esta é fresquinha!
Hoje, Minha Querida e eu almoçamos juntos num restaurante por quilo perto do meu trabalho. É um lugar pequeno e estava quase vazio. Já tínhamos terminado de comer quando notamos uma menininha andando de um lado para o outro. Ela ia nas mesas em que o cliente já almoçara e pedia para levar a bandeja pra cozinha. Mas deixava os pratos para evitar de quebrá-los. Gracinha - chamarei assim porque me esqueci de perguntar seu nome - tem 4 anos e é filha de uma das sócias.
Bem, nós dividíamos a sobremesa - uma taça de salada de frutas - e Minha Querida é quem manejava a colher, ou seja, me dava na boca.
Gracinha estava parada próximo à nossa mesa e ria olhando para nós. Não entendi, mas sorri pra ela também, que se aproximou.
- O senhor já é um moço grande e tem que comer na boquinha ainda?

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sexta-feira, dezembro 22, 2006

FELIZ NATAL!!!

Aos meus cin.., digo, quatro fiéis leitores
Aos que apenas lêem as mal-traçadas linhas que escrevo
Aos que sempre deixam um comment ou nem sempre
Aos que aparecem de vez em quando e comentam de vez em nunca...

FELIZ NATAL!!!

Seja lá como vocês forem celebrar esta data,
desejo que seja com muita paz, saúde e, especialmente,
ao lado de pessoas que vocês gostem muito.

Ah! Se beber, não dirija.
Semana que vem estarei aqui esperando para "ser lido" por vocês.

Abraço para eles. Beijos para elas.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

A agenda

Eu trabalho desde o longínquo ano de 1989. (Na verdade, eu até trabalhava antes disso, mas era com meu pai, esporadicamente, sem horário, sem salário...)

Desde 1989, eu vejo chefes ganhando brindes de fim de ano e fico torcendo pra algum cliente ou fornecedor ou alguém se lembrar de mim e me mandar uma agenda - o que nunca aconteceu. Senão, tenho que ficar torcendo para alguém ganhar mais de uma e me oferecer (ou eu peço - hehehe). Ou lá pra março eu compro.

Neste ano, finalmente, um fornecedor se lembrou de mim. Vejam que sorte! Ganhei uma belíssima agenda... verde.
Putaqueospariu! Verde?

Alguém já viu Corinthiano usar agenda verde???
Humpf!

Quem sabe no proximo ano... Se eu for promovido...

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Abaixo assinemos!

Abaixo-assinado contra o escandaloso aumento de salário dos Parlamentares.

http://www.petitiononline.com/oeleitor/petition.html

Ah! E leia o post de ontem (19/12/06) do Blog da Soninha.
Basta clicar aqui.

terça-feira, dezembro 19, 2006

Lá?

Ontem, hora do almoço, fim de ano, rua (ainda mais) cheia de gente...
Um cara que vem andando na minha direção estende sua mão, sorrindo, e me cumprimenta:

- Fala, meu! Tudo bom?
- Ô, e aí? Tudo bem? - aperto sua mão pensado "quem é esse cara?".
- Você ainda trabalha lá?
- Não. Já faz tempo que saí de lá. - devo ter feito uma cara de "lá onde?" tão perceptível que o cara recuou.
- Bom, tô indo almoçar. A gente se vê por aí.
- Falou! Até mais.

Eu trabalhei lá?

sábado, dezembro 16, 2006

Creio que é a primeira vez desde que me tornei blogueiro (grande coisa) que deixo um post num sábado.

Ocorre que a mãe de uma colega de trabalho muito querida de Minha Querida está com leucemia. E como ela tem problemas de coração, foi impedida de receber quimioterapia. Por isso, está fazendo um tratamento alternativo no Hospital das Clínicas (SP) do qual faz parte transfusão de sangue e, portanto, necessita de doadores.

Aliás, todo dia é sempre um bom dia para se doar sangue, pois sempre há alguém precisando, apesar de a gente geralmente só se lembrar disso quando acontece com algum conhecido.

Para mais informações sobre doação de sangue, clique aqui para ver o site da Fundação Pró-Sangue.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Apideite do post anterior


"Viver esperando o fim de semana ou as férias é encurtar a vida."
(Lili Palmer, segundo o MegaZona).

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Quanto tempo tinha?

- Ih, essa semana vai ser looonga.

- Bah, e ainda é terça!

- Bem que podia ser sexta hoje.

- Ai, a hora não passa!

- Fala sério! As férias tão mó longe.

- Já estamos em dezembro!!! Caramba, como o ano passou rápido!

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Léo e Lucy - Parte Final

É, esta já é a última parte. Não viu as anteriores? Estão logo abaixo, ali ó, dá umoiada

Na sexta-feira, Leocádio não foi trabalhar. Não teria nenhum compromisso importante naquele dia e preferiu ficar em casa. Estava abatido e atordoado. Amava Lucy e queria muito encontrar um final feliz para aquela situação.

Lucíola foi trabalhar normalmente. Antes, porém, passara rapidamente no apartamento de Anamaria para deixar alguns de seus pertences que lhe permitissem ficar por lá alguns dias. Ao chegar ao trabalho ligou para a amiga expondo em detalhes o ocorrido na noite anterior. Sabia que Anamaria lhe apontaria uma saidaria, digo, uma saída.

De fato, Anamaria já tinha planos para Lucíola. Naquela noite, ela e algumas amigas prepararam uma surpresa: levaram Lucy ao Clube das Mulheres. Ao princípio, ao perceber aonde as amigas a levaram, Lucíola não gostou muito. Mas bastou ver os primeiros rapazes a se apresentar, além de alguns copos de cerveja que as amigas lhe empurraram, para ir perdendo a timidez. Em pouco tempo Lucy já dançava empolgada e arriscava até a apertar a bunda de algum stripper. No fim da noite mais uma surpresa: as amigas tinham inventado que era o aniversário de Lucy e ela foi chamada ao palco com mais cinco aniversariantes. Todas ficaram sentadas em cadeiras dispostas em círculo, voltadas para fora deste. Seis rapazes subiram ao palco e, cada um diante de uma aniversariante, iniciaram um strip-tease de enlouquecer a mulherada. Quando estavam apenas de sunga, um locutor anunciou: "Atenção, meninas! Vocês têm 30 segundos! 3...2...1..." As luzes se apagaram e... Bem, eu sou apenas um narrador-observador e não enxergo no escuro. Só sei que quando as luzes foram reacesas Lucy estava muito corada, com um sorriso de quem vira um passarinho verde e quase sem fôlego.

Na tarde seguinte, Anamaria levou Lucy a uma sex-shop onde Lucy pode comprar lingeries muito sexies, além de adquirir seu primeiro, ahn..., brinquedinho.

À noite, foram a uma baladinha na Vila Olímpia e Lucy acabou "ficando" com um amigo de Anamaria, não sem ter tomado um pouco de tequila antes.

No domingo, esse amigo passou no apartamento de Anamaria com o intuito de apanhar Lucíola para irem ao cinema. Mas foi mais esperto e a levou a um motel. Lucy, definitivamente, não se arrependeu de ter aceitado o convite e pôde se libertar de todas as idéias, preconceitos e tabus que a travavam diante de Leocádio.

Na segunda-feira, conforme o tempo passava e o amigo de Anamaria não lhe ligava, Lucíola ia se lembrando de Léo, sentindo a saudade aumentar e recordando que ainda o amava. Tentou ligar no celular dele, mas a ligação caía na caixa postal. Na Fletcha Olivares Duarthe Advogados informaram-lhe que o Dr. Leocádio não aparecera e ninguém sabia dele. Sequer tinha aparecido na happy-hour da sexta.

Leocádio foi encontrado na terça-feira de manhã pela faxineira que duas vezes por semana limpava sua casa. Estava deitado na sua cama, semi-nu, cercado de embalagens de chocolate. Morreu de congestão, após devorar duas barras de Amaro, cinco Suflair, três caixas de Bis e um Tobblerone e um Alpino.


Moral da história 1: sexo é mesmo melhor que chocolate.

Moral da história 2: tenha amigos!

Moral da história 3: (ponha nos comentários)

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quinta-feira, dezembro 07, 2006

Léo e Lucy - Parte 3/4


Tá chegando agora? As primeiras partes de "Léo e Lucy" estão logo abaixo, ali ó, dá umoiada

Sexo? Chocolate?

Léo e Lucy se conheceram num dia em que o Dr. Leocádio defendeu o escritório de engenharia em que Lucíola trabalhava, num processo movido por um ex-funcionário. Tinha acabado de sair vitorioso, como sempre, e visitava o escritório a convite do dono. Léo ficou encantado com a doçura e a beleza daquela moça que o acompanhava em sua incursão pelos setores da empresa. Distraidamente, desligava-se do blá-blá-blá de seu cliente para admirar Lucy. Logo conseguiu seu telefone e a convidou para sair. Teve que insistir algumas vezes até que ela aceitasse. Namoraram por um ano e ficaram noivos por seis meses antes de se casarem. Foi no dia do noivado que Léo convenceu Lucy a irem ao motel, onde ela deixou de ser virgem. Foi a única vez que tiveram uma relação antes do casamento, pois ela achava que deveria ter resistido à tentação e se casado virgem.

Depois do casório, viajaram para Santiago de Compostela, realizando um sonho de Lucíola. Leocádio, interessado em tirar o "atraso", julgara a lua-de-mel pouco proveitosa, pois a esposa estava totalmente entretida com a religiosidade do lugar.

De volta ao lar, Léo e Lucy tiveram uma vida conjugal tranquila. Sempre apaixonados, adoravam conversar, ver TV, cozinhar... ou apenas estar juntos, abraçados, sem nada para fazer. Lucy não se importava que o marido fosse à academia, ao futebol, ao happy-hour da Fletcha Olivares Duarthe Advogados. E Léo não se importava com as horas que Lucy passava ao telefone com as amigas, com as idas ao shopping com Anamaria (assim, tudojuntomesmo) e com a grana toda que a esposa gastava em chocolate.

Leocádio só não se conformava com o fato de Lucíola não demonstrar nenhum interesse por sexo, estando sempre com dor-de-cabeça, cólica, cansaço ou qualquer outra indisposição. Lucíola não entendia como o marido podia pensar tanto em sexo, apesar dos seus muitos compromissos e processos a estudar. (Anamaria não entendia nem Léo, nem Lucy).

Um dia, ou melhor, numa quinta-feira à noite, depois de dois anos de casados, Leocádio se cansou da dificuldade que era conseguir ter sexo com Lucíola.

E eles tiveram uma longa DR (Discussão de Relacionamento).

Depois de ouvir os convincentes (ou não) argumentos do Dr. Leocádio, Lucíola propôs que fizessem sexo sempre - e somente - aos sábados. E uma única vez. Léo, inteligentemente (ou não), topou; desde que Lucy se comprometesse a comer chocolate somente uma vez por semana. E uma única barra.

Lucíola enlouqueceu. Sim, a doce Lucy não poderia suportar tamanha afronta à sua paixão por chocolate.

E a longa DR transformou-se numa loooooonga DR.

Por fim, resolveram "dar um tempo". Leocádio ficaria em casa e Lucíola passaria alguns dias no apartamento de Anamaria e eles pensariam com calma numa solução.

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quarta-feira, dezembro 06, 2006

Léo e Lucy - Parte 2/4


A primeira parte de "Léo e Lucy" está no post anterior, logo abaixo, ali ó, dá umoiada.

Lucíola

Lucíola tinha as suas particularidades, mas não tinha tantas esquisitices como Leocádio. Era uma moça muito bonita, embora de carisma zero, completamente "sem sal". Era capaz de passar por um ambiente repleto de homens praticamente sem ser notada, apesar da sua beleza.

Era também uma moça muito recatada. Perdera a mãe muito cedo e o pai, católico fervoroso, casara-se novamente com uma ex-noviça. Logo, mandaram-na para um colégio de freiras. A madrasta a adorava e sonhava em vê-la madre um dia. Porém, Lucíola optou por seguir um outro caminho e formou-se uma arquiteta de muito talento. E pouco reconhecimento.

Se Leocádio tinha admiradores, ela tinha amigas, que a chamavam de Lucy. Embora não fossem de frequentar sua casa, algumas a visitavam esporadicamente e muitas delas lhe telefonavam com regularidade para colocar as fofocas em dia ou mesmo para "dar um oi" apenas.

Sua melhor amiga era Anamaria (assim, tudojuntomesmo) que conhecia desde a infância no colégio de freiras. Inseparáveis, tinham tanto carinho uma pela outra que eram como irmãs que nunca, jamais, brigavam. Às vezes, Leocádio ficava enciumado por tanta atenção que a esposa dispensava à amiga. Ao contrário de Lucy, Anamaria não era nada recatada. Era uma grande namoradeira sendo que o seu namoro mais longo durara seis meses. Também não era bonita, mas muito esperta, o que lhe valera duas promoções na agência de publicidade em que trabalhava.

Lucíola gostava muito de ver televisão. Adorava os programas de fofocas, mas raramente via novela. Gostava de ver os telejornais também. E odiava esportes. Uma de suas paixões era a leitura. Lia todos os romances que lhe viessem a mão. De Jorge Amado a Paulo Coelho, de Vargas Llosa a Gabriel García Márquez. Lera todos os livros de Sidney Sheldon. Gostava até de Saramago. Só não gostara de "O Código Da Vinci". E ainda não tivera a menor vontade de ler o livro da Bruna Surfistinha que Anamaria lhe dera.

Lucíola também tinha uma característica marcante – não darei maiores detalhes por preguiça - que nos interessa aqui: mais do que a Leocádio e menos apenas do que a Deus, Lucy simplesmente amava chocolate.

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terça-feira, dezembro 05, 2006

Léo e Lucy - Parte 1/4


Leocádio

Leocádio era um sujeito estranho. Se preferir, esquisito. E tantas eram suas esquisitices que alguns diziam que ele era bipolar; outros, esquizofrênico; e alguns outros, maluco mesmo. Mas todos o admiravam de alguma forma.

Leocádio era considerado um advogado brilhante, respeitadíssimo no meio do Direito e o melhor da Fletcha Olivares Duarthe Advogados. Advogava em várias áreas, mas tinha predileção (e era mais requisitado) em Direito Trabalhista. Nunca perdera uma causa. Aliás, já ganhara em casos semelhantes tanto estando do lado do empregador como do empregado. Só não admitia representar sindicatos, associações classistas e partidos políticos. E também só aceitava um cliente na esfera criminal quando tinha a mais absoluta certeza de que este não era um criminoso.

Amava a sua profissão. Mesmo assim, salvo em raríssimas ocasiões, ele não se permitia falar de trabalho fora do horário comercial. E por causa disso recusara diversos convites para lecionar.

Ou seja, de uma maneira geral, das 8 às 18 horas era o Dr. Leocádio, o homem das Leis, sério, temido pelos adversários, rígido com os estagiários e que, literalmente, não brincava em serviço. Porém, findo o seu expediente, Dr. Leocádio se transformava no alegre e jovial Léo. Ia à academia três vezes por semana, jogava society às quartas e todas as sextas ia ao happy-hour do escritório com o pessoal da Fletcha Olivares Duarthe Advogados. Aliás, todos torciam para que o Dr. Leocádio não tivesse compromissos às sextas. E como, de fato, raramente tinha, sempre se deliciavam com as piadas, as diversas histórias e os comentários bem-humorados que Léo sacava mesmo quando o assunto era sério.

Apesar de ter muitos admiradores, Leocádio não tinha amigos pessoais. Não sei se existe amigos impessoais, mas o fato é que seus amigos do trabalho, da academia, do futebol, da faculdade, etc, não frequentavam sua casa, não conheciam sua família, pouco sabiam sobre sua vida além daquele espaço que compartilhavam.

A característica de Leocádio que importa aqui neste conto que vos conto é: ele era completamente louco por sexo. Era quase um vício. (Não entrarei em detalhes porque este é um blog família). Mas, como toda esquisitice sua, havia um outro lado: ele jamais, em hipótese alguma, trairia a sua esposa Lucíola.

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segunda-feira, dezembro 04, 2006

O mudo

- Blá blá blá...
- Vc é estrangeiro?
- Não.
- Vc tem um sotaque diferente.
- Ah, isso é porque eu sou surdo.
- Vc é surdo?
- Sou. Mais ou menos.
- E você não é mudo?
- Hum... (Sou. A voz que você tá ouvindo é uma ilusão de áudio que eu provoco na tua mente ao usar uma área ainda inexplorada do cérebro humano para movimentar meus lábios). Mais ou menos.
- ...?
- Ah, olha meu ônibus aí. Tchau!

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Ligue o Foda-se

- Camilo, não fique chateado com pessoas que não têm importância em sua vida.
- Não se preocupe comigo, Minha Querida. Estou com o FODA-SE permanentemente em stand by. Qualquer chateação o aciona automaticamente.

Pisaram na bola comigo ontem. De leve, mas fiquei um pouco chateado, claro.
Porém, FODA-SE!